O policial militar Evaldo César Silva de Moraes Filho, morto com um tiro na cabeça na noite do último domingo quando chegava para trabalhar no Complexo do Alemão, estava desarmado. O motivo? O policial ainda não tinha o registro da arma de fogo particular por falta de papel para emitir o “Certificado de registro de arma de fogo” (Craf).
De acordo com o Secretário de “Segurança” Pública do Estado do Rio de Janeiro, o desarmamentista José Mariano Beltrame, o papel do Craf “não é um papel comum, é um papel selo, é um papel tipo papel de passaporte, ele é todo estilizado, com marca d’água” e já foi licitado, comprado e pago. O secretário não explicou como a secretaria pagou pelo papel se ele sequer foi entregue.