Uma pesquisa realizada pelo Instituto QualiBest a pedido da revista VEJA indicou que a queda do líder nas pesquisas para a prefeitura de São Paulo, Celso Russomano (PRB), pode estar ligada ao seu posicionamento contrário ao Uber. Segundo o levantamento, que ouviu apenas eleitores das classes A, B e C, 68% disseram discordar totalmente da declaração do candidato de que o aplicativo é ilegal e faz “concorrência predatória”.
Na última pesquisa publicada pelo Datafolha, Russomano caiu de 31% para 26% das intenções de votos, apenas cinco pontos à frente da segunda colocada, a peemedebista Marta Suplicy. De acordo com a sondagem do Instituto Qualibest, 57% dos ouvidos acreditam que não deve haver mudanças no funcionamento do Uber. A empresa está no Brasil há mais de dois anos, mas o serviço só foi regulamentado em São Paulo há menos de dois meses. No final de julho, um decreto do prefeito Fernando Haddad (PT) liberou o serviço. Russomanno afirma que vai endurecer as regras se for eleito.
A visão estatista de Russomano em relação ao Uber não é exceção. Em um vídeo que circula na internet, o candidato aparece tentando coagir o dono do supermercado por conta de um lei idiota que obriga os supermercados a venderem unidades separadas de determinados produtos. Parece que políticos estatistas não tem se dado bem nessas eleições.
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