A elite cultural militante socialista brasileira torce o nariz para os Estados Unidos porque o país representa a vitória do povão.
Povão brega e fanfarrão, mas independente. Povão que é mais forte do que o governo. Povão que ignora a masturbação filosófica europeia. Povão com dinheiro no bolso e liberdade para se defender.
As acusações de que os Estados Unidos impõem um “imperialismo cultural” não passam de uma retórica barata que tenta esconder um dos sentimentos mais pobres do ser humano: o recalque. Doloridíssimo recalque diante do sucesso de um país feito de imigrantes e pessoas comuns em busca das oportunidades que não encontram em seus países de origem.
Recalque por saber que essas pessoas foram e continuam indo para lá para trabalhar, não para mendigar ajuda do governo.
Recalque por saber que foi lá onde todas as evoluções culturais do último século começaram.
Recalque por saber que é no país do capitalismo que pessoas comuns desfrutam do maior nível de liberdade intelectual, sexual e religiosa.
Recalque por saber que é nos Estados Unidos onde se registra o maior nível de trabalho voluntário do mundo e onde pessoas e empresas mais doam dinheiro para projetos sociais, ambientais e culturais.
Recalque por saber que os “ianques” se tornaram a principal referência cultural do mundo por uma única razão: suas produções são mais atraentes do que as outras. E por que são tão atraentes? Porque refletem o estilo de vida americano, o sonho de qualquer pobre de qualquer país do mundo. E que estilo de vida é esse? A liberdade.
Enquanto Hollywood produz para as massas – mesmo sendo tomada por socialistas – os cineastas brasileiros fazem filmes para a elite inteligentinha que vota no PSOL, defende Dilma e suspira de amor pela ditadura cubana com o dinheiro tomado dos mais pobres.
A elite artística brasileira, viciada em dinheiro do governo, não consegue assimilar que a gigantesca produção cultural americana seja sustentada pelo mercado. Não consegue aceitar que o povão, no país símbolo do capitalismo, mantém cinemas e teatros cheios.
A ideia de que o estado deve tutelar a cultura simplesmente não existe nos Estados Unidos.
Alguns fatos que ilustram o recalque da elite cultural brasileira, majoritariamente de esquerda: o blues e o Jazz vieram das igrejas protestantes; o pobre americano escuta rock’n’ roll; os negros que enriquecem no meio esportivo ou cultural ostentam carrões, mansões, joias, mulheres siliconadas e de cabelos loiros; Andy Warhol ficou famoso elevando à condição de arte os produtos que o capitalismo vende às massas; e o presidente americano é um bilionário branquelo e arrogante que foi o mais votado pelas pessoas mais pobres.
Esses e inúmeros outros fatos são demais para a mentalidade jurássica da elite cultural brasileira.
Quando um artista ou “intelectual” critica a cultura popular americana, ele está criticando os gostos das camadas mais pobres da população, deixando claro que não “amam os pobres”, como dizem, apenas enxergam os pobres como animaizinhos que devem ser adestrados pela elite cultural.
Apesar do recalque, muitos artistas de esquerda buscam os Estados Unidos para ganhar dinheiro, como Wagner Moura, militante do PSOL, fará.
O simples fato de artistas brasileiros se mudarem para os Estados Unidos em busca de trabalho comprova a liberdade americana. Enquanto os regimes socialistas regulam a cultura para impedir a propagação de ideias liberais e libertárias, no país onde a mentalidade capitalista impera, até os anti-capitalistas são aceitos.
Os Estados Unidos devem ser parabenizados e reconhecidos por possuir milhões de indivíduos comuns e mais livres que formam uma sociedade independente e poderosa onde as pessoas não têm vergonha de dizer que querem ficar ricas, onde sucesso não é crime e onde tanto a caridade quanto as artes são voluntárias.