O Porta dos Fundos, formado por Antonio Tabet, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Ian SBF e João Vicente de Castro, obteve até o momento 3,5 milhões de reais dos pagadores de impostos, por meio da Lei do Audiovisual, para realizar seu primeiro filme, “Contrato Vitalício”.
A informação, que está disponível no site da Ancine, também mostra que o grupo ainda pode obter mais 3,8 milhões de reais por meio da mesma lei, dado que a Ancine aprovou até 7,3 milhões de reais para o projeto.
A Lei do Audiovisual funciona por meio da “renúncia fiscal” de impostos que seriam pagos por empresas mas que são destinados a projetos selecionados pela Ancine, num modelo similar à Lei Rouanet. Na medida em que tais impostos já foram pagos pelos consumidores nos produtos e serviços consumidos destas empresas, se trata, na prática, de dinheiro dos pagadores de impostos destinado para projetos de amigos do estado.