O restaurante vegano “marxista”, “coletivista” e “operado-por-trabalhadores” Garden Diner and Cafe, aberto na cidade americana de Grand Rapids, Michigan, fechou essa semana depois de diversas reclamações de clientes que não aguentavam mais os horários de funcionamento bizarros, preços altíssimos e longas filas.
O modelo de negócio do restaurante, que não admitia chefes ou gerentes, prometia uma “renda mínima” para todos os empregados e um sindicato forte não permitiu ao restaurante faturar o suficiente para operar. O local ficou aberto por apenas cinco anos e tinha fotos de Che Guevara, Karl Marx e Mao Tse-Tung.
As pessoas comentavam frequentemente na página do Facebook do restaurante que tinham que esperar por 40 minutos por um sanduíche, isso quando o restaurante estava aberto. Como os empregados definiam o horário de funcionamento do estabelecimento em assembléia, o restaurante abria e fechava em horários aleatórios, deixando os clientes totalmente confusos.
Os consumidores também reclamavam que a política do restaurante de ter salários iguais e não permitir gorjetas era péssima para recompensar bons garçons, o que ajudou a piorar o serviço da casa. Até mesmo os socialistas locais reclamaram da casa quando ela ofereceu um sanduíche gratuito para os policias locais porque isso seria “deixar de lado os ideias proletários” para apoiar a “polícia fascista formada por brancos”.
Quando perguntado sobre qual será seu próximo empreendimento, o dono do agora ex-restaurante informou que iria tirar férias. Os locais, entretanto, não foram socializados: a lanchonete está à venda por 60 mil dólares e a pizzaria do mesmo dono está sendo vendida por 40 mil dólares.
Nenhum cozinheiro ou garçom deturpou Marx. O “business case” deste restaurante apenas mostrou que a realidade não é uma casa sustentada pelos pais ou pela herança da esposa, como no caso do teórico alemão.
Veja mais: