Com o fim do imposto sindical, o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (SINFARMIG) ameaça fechar. A organização, ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), completou 37 anos de existência e diz representar mais de 24 mil farmacêuticos mineiros, mas não consegue receber contribuições voluntárias suficientes para manter seu funcionamento.
“Já demitimos nossa assessoria de comunicação, advogados e funcionários, e estamos com apenas três. Nós sempre funcionamos das 8h às 18h. Agora, só de 8h ao meio-dia, pois não temos dinheiro para manter a sede aberta por mais tempo”, relata Júnia Dark Vieira Lelis, diretora do SINFARMIG.
O principal problema enfrentado pelo sindicato tem sido a “mentalidade anti-sindical”, de acordo com Júnia, fazendo com que “uma porcentagem muito pequena se filie”. O custo da anuidade do SINFARMIG é R$ 150,00.