Em mais um capítulo da crise do socialismo na Venezuela, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), formado por ministros indicados por Maduro, revogou a decisão da Assembleia Nacional do país, formada por oposicionistas, e manteve o decreto de emergência econômica proposto pelo presidente. Por meio do decreto, Maduro poderá legislar sem o aval da Assembleia até 2017 e manter ações ou ampliar como o controle da produção, expropriação de empresas privadas e restrição do acesso à moeda do país.
A pressão para que o presidente da Venezuela tenha seu mandato encurtado é cada vez maior no país. Maduro venceu as eleições em abril de 2013, mesmo sob diversas alegações de fraude, e tem mandato até 2019. Entretanto, soluções constitucionais democráticas já estão sendo estudadas para que o chefe de estado seja retirado do poder ainda este ano, visto que as críticas e insatisfações com governo são cada vez maiores. Henry Ramos Allup, Presidente da Assembleia Nacional, afirmou que “nos próximos dias temos que oferecer uma proposta concreta de saída desta desgraça nacional que é o governo de Nicolás Maduro”.
Para Maduro, no entanto, tudo não passa de “um golpe permanente, um terrorismo midiático e financeiro”.
Com informações do 14ymedio e do Clarin