Em seu primeiro discurso como novo presidente do Brasil, Michel Temer defendeu a redução do estado como forma de fazer as contas públicas retornar à normalidade. De acordo com Temer, “Ao estado compete cuidar da saúde, da educação, da segurança. O restante deve ser compartilhado com a iniciativa privada.”
Temer defendeu um Brasil que realmente possua uma federação: “Precisamos fazer uma reforma do pacto federativo (…) para que tenhamos uma federação de verdade. A força da união está nos estados e nos municípios”; bem como as reformas trabalhista e previdenciária: “Há reformas que precisamos fazer, como a reforma previdenciária e trabalhista (…) para que possamos pagar as aposentadorias e assegurar o futuro.”
Por fim, Temer também defendeu a Lava Jato, afirmando que não terá qualquer interferência: “A Lava Jato tornou-se referência e deve ter prosseguimento, sendo protegida contra qualquer tentativa de enfraquecê-la”. E voltou a defender a redução do estado por meio da redução dos cargos comissionados: “Já eliminamos vários ministérios da máquina pública e, ao mesmo tempo, não vamos parar por aí. Já estão encomendados estudos para eliminar cargos comissionados e funções gratificadas, sabidamente desnecessárias.”