O protesto ocorre após uma série de apreensões de mercadorias por guardas da prefeitura. Muitos reclamam também do excesso de força e violência por parte da prefeitura. Este ano, a Schin fez parceria com a prefeitura para impedir o livre mercado de cerveja, e monopolizou as ruas da capital baiana. Ficou proibido a venda de qualquer outra marca de cerveja na cidade. Os vendedores precisam pagar por uma licença da prefeitura e vender apenas a marca de cerveja autorizada pelo estado.
Jamile Nascimento, uma vendedora ambulante, questionou a postura violenta dos policiais. “Não quer deixar a gente trabalhar. Levando mercadoria da gente como se a gente fosse ladrão. Querendo bater na gente como se a gente fosse ladrão. Até spray de pimenta o guarda municipal jogou na gente”, desabafou.
Os vendedores ambulantes licenciados também reclamam. Segundo Vanessa Martins, vendedora ambulante, não foi cobrado a pulseira que identificava os vendedores licenciados. “Ninguém cobrou a pulseira, falaram que era para identificar, até hoje não usei nenhuma. Só fiz gastar dinheiro, ano que vem ninguém vai tirar de licença. Isso não está certo não”, disse a ambulante.
As informações são do Portal G1