De acordo com as últimas pesquisas do Datafolha, Fernando Haddad subiu de 4% para 13% em menos de um mês. Que coisa, não?! Toda a grande imprensa havia previsto exatamente isso em suas manchetes. Agora, o laranja de Lula está juntinho com Ciro Gomes, o coronel de estimação dos petistas desiludidos.
“Contra a volta da ditadura, vote em Haddad, em Ciro ou em Boulos”, escuta-se por aí.
O argumento dos militantes da esquerda é que não se pode permitir a chegada da direita ao poder porque ela irá implantar uma ditadura no Brasil. E a “direita”, do ponto de vista deles, não se refere apenas ao liberal João Amoêdo e ao reaça Jair Bolsonaro, mas também ao social-democrata Geraldo Alckmin.
Com Amoêdo ou Alckmin, seria a “ditadura do mercado”. Com Bolsonaro seria a volta de ditadura militar.
Entretanto, a história nos mostra que os socialistas sempre acusam os outros daquilo que eles próprios fazem ou planejam fazer.
Há poucos anos, Dilma Rousseff dizia que Aécio Neves, se fosse eleito, implantaria “medidas impopulares”. O que ocorreu foi que ela mesma, assim que se confirmou a vitória naquela eleição, começou um imenso corte de gastos em todas as áreas do governo.
Os petistas começaram a chamar a oposição de “golpista” tão logo o golpe eleitoral que eles deram, em 2014, foi descoberto.
Quando os petistas acusam liberais como João Amoêdo de serem “entreguistas” por defenderem a privatização das estatais, eles querem que as pessoas não percebam que foram eles, petistas, que privatizaram criminosamente não apenas as empresas estatais, mas o próprio Executivo. Lula e Dilma venderam Medidas Provisórias, Portarias, empréstimos e subsídios fiscais para as maiores corporações privadas do país.
Se voltarmos mais no tempo, veremos a propaganda antiamericana iniciada na década de 1960 – em que a esquerda acusava os americanos de serem imperialistas e estarem preparando a tomada do Brasil e da América Latina – quando, na verdade, era o comunismo que trabalhava nesse sentido.
Foram os comunistas russos que tomaram os países vizinhos para formar a União Soviética e influenciaram golpes em outros países para transformá-los em ditaduras terríveis como as norte-coreana, chinesa, cubana e cambojana.
Foram os comunistas cubanos que treinaram e financiaram dezenas de guerrilhas na África e na América Latina, incluindo no Brasil, para derrubar governos e implantar ditaduras que, lideradas por Cuba e URSS, formariam um super-bloco comunista.
Ou seja: durante todo o Século XX, foram os comunistas que tentaram, das formas mais violentas, criar um império.
Fora organizações como ONU e União Européia que tentam formar uma ordem global inteiramente pautada por novos e velhos comunistas.
Quando as lideranças socialistas chamam de “extremistas” os conservadores e os liberais, eles estão apenas tentando criar um espantalho midiático para justificar o próprio extremismo.
É a esquerda que promove manifestações violentas, invade propriedades privadas, cerca e espanca manifestantes que pensam de forma diferente.
É a esquerda que incentiva saques ao comércio e impede que temas não-alinhados sejam debatidos nas escolas e universidades.
É a esquerda que planta o “nós contra eles”: o ódio de mulheres contra homens, gays contra héteros, pobres contra ricos, trabalhadores contra empresários.
É a esquerda que ataca a religião da grande maioria dos brasileiros, desrespeita símbolos cristãos, diz que crianças precisam pensar em sexo e que família é uma instituição que deve ser combatida.
É a esquerda que defende um ex-presidente condenado e preso por corrupção e está sempre preocupada com o bem-estar de ladrões, assassinos, pedófilos e estupradores enquanto menospreza os dramas de suas vítimas.
É a esquerda que difama o Brasil no exterior.
Há poucos dias um militante de esquerda tentou assassinar Jair Bolsonaro sem que houvesse reação dos supostos “extremistas” que o apoiam, mesmo quando parte da esquerda comemorou o crime.
Esse extremismo deixa evidente que o objetivo da esquerda é implantar uma ditadura política no Brasil. A esquerda é essencialmente intolerante.
São inúmeros os discursos e declarações de lideranças da esquerda dizendo que pretendem censurar a imprensa e a justiça no Brasil. Fernando Haddad e Ciro Gomes já disseram isso diversas vezes. Ambos declaram que tirarão Lula da cadeia. Lideranças do PT já afirmaram que Lula governará se Haddad for eleito.
PT, PDT, PSDB, PSOL e PCdoB homenagearam o golpe comunista na Rússia ocorrido um século atrás.
Ciro Gomes é apoiado formalmente pelo Partido Comunista da China que, além de todas as atrocidades cometidas no século passado está, em pleno século XXI, perseguindo cristãos, queimando bíblias e destruindo igrejas no país.
O papel de Guilherme Boulos é personificar uma radicalidade caricata para fazer Ciro Gomes e Fernando Haddad parecerem moderados − “centro-esquerda”, como dizem uns, “progressistas”, como dizem outros.
Hoje, ditaduras não são mais feitas por meio de golpes armados. Elas são feitas por meio da democracia com manipulação da opinião pública, fraudes em pesquisas e nas próprias eleições. A fragilidade institucional do Brasil é propícia para isso.
Para resolver a crise econômica provocada pelos governos Lula e Dilma, Ciro Gomes e Fernando Haddad prometem implantar o mesmo programa que gerou a crise, certos de que a população, os empresários e a imprensa festejarão mais um “melhor momento da história”.
Aproveitando-se de uma nova embriaguez econômica, tanto Ciro quanto Haddad poderão criar mecanismos para controlar a justiça, a imprensa, o mercado e, por fim, a vida privada em seus mínimos detalhes. Tudo dentro da legalidade, assim como foi também foram legais a escravidão, o nazismo e o confisco da poupança feito por Fernando Collor.
Com isso, Ciro ou Haddad teriam condições de centralizar ainda mais poder no Palácio do Planalto, fortalecendo e expandindo a militância socialista, acabando com as brechas que permitiram o impeachment de Dilma e a Operação Lava Jato.
E quando a nova bolha estourar, levando o país ao colapso econômico e social, poderão restringir a liberdade civil e política dos cidadãos para “manter a ordem” e “evitar a propagação do ódio das elites inconformadas com os resultados das urnas”.
Tanto Ciro quanto Haddad criarão leis para criminalizar opiniões. Criarão milícias “antifascistas” como fez Nicolás Maduro na Venezuela. E para preservar o apoio de artistas, intelectuais e jornalistas, encherão o bolso deles de dinheiro.
A culpa do inevitável colapso social e econômico será atribuída, claro, aos Estados Unidos e aos capitalistas.
Contra os americanos, provocarão crises diplomáticas. Contra os empresários, inviabilizarão o trabalho de uns e tomarão tudo de outros.
Para acabar com as chances de que a “extrema-direita” – basicamente você, eu e qualquer um que não seja de esquerda – chegue ao poder de forma democrática, Ciro ou Haddad “modernizarão” a ordem democrática para permitir que sejam eleitas apenas pessoas ligadas ao novo regime.
E nessa hora estará configurada a mais nova ditadura da América Latina, feita com o apoio de artistas, intelectuais, representações estudantis, sindicatos e de muitos jornalistas. Foi assim na Venezuela com o apoio de Lula, Dilma, Haddad, Ciro Gomes, Boulos e Manuela, entre outros.
Em respeito à “soberania do Brasil”, o mundo assistirá os brasileiros sofrendo a fome e o terror característicos de todas as ditaduras socialistas.
Foi isso que aconteceu na Venezuela. Foi isso que afundou os venezuelanos na miséria. Todos os movimentos e declarações dos candidatos citados demonstram que o regime político ideal deles é uma ditadura socialista.
Em resumo, a única forma de impedir a instalação de uma ditadura no Brasil é impedindo que Ciro Gomes, Fernando Haddad e Guilherme Boulos cheguem ao poder.