Gregório Duvivier publicou uma foto envolto por pés de maconha. Na legenda, ele vangloria-se de ter acesso direto à planta e finaliza mandando um beijo. E isto não é de hoje: em vídeo de 2015, ele afirma que planta maconha em casa e a polícia nunca bateu em sua porta.
Em primeiro lugar, registro que eu, como liberal, defendo a liberdade para plantar, vender e consumir maconha. Apesar de não compartilhar do gosto, compreendo que não cabe a ninguém, nem ao governo, julgar escolhas e comportamentos privados que não agridem terceiros.
Mas, não se engane: Gregório Duvivier não pensa como eu. Não pensa como um liberal.
A ideologia que ele defende não tem a liberdade como um princípio. A “liberdade” defendida por partidos como o PSOL, PT, PCdoB, PDT e PSDB restringe-se a sexo, drogas e aborto para atacar, caluniar, intimidar, perseguir e assassinar opositores.
Quando um militante faz um elogio à ditadura cubana, ele está dizendo que perseguições, torturas e fuzilamentos sumários são legítimos em prol de um projeto socialista.
Diversos parlamentares e militantes dos partidos citados lamentaram a morte do ditador Fidel Castro, mesmo sabendo dos crimes que ele cometeu e da miséria que ele e seus camaradas impuseram ao país que já foi um dos mais desenvolvidos do mundo.
Todo militante sabe dos métodos que o socialismo utilizou ao longo da história para chegar e se manter no poder.
Foi construindo “boas” justificativas que os socialistas criaram campos de concentração, trabalho forçado e fuzilamento na Alemanha, Camboja, China, Coreia do Norte, Cuba e União Soviética.
Aquele seu ex-colega de faculdade “super legal” que se diz imparcial, mas se manifestou em favor de Dilma no impeachment e hoje diz que “condenaram Lula sem provas”, também sabe disso.
Os eleitores do PSOL são convictos quanto à liberdade para transar, se drogar e abortar, mas não aceitam que pessoas tenham liberdade para estabelecer suas próprias relações de trabalho, decidir o destino dos seus lucros, criar seus filhos e praticar a autodefesa.
Isso deixa evidente que, para a esquerda, a LIBERDADE nunca foi um ideal.
Para a esquerda, a defesa da liberdade para fumar maconha é apenas uma forma de arrebanhar militantes de classe média e alta.
Pessoas como Gregório Duvivier sabem disso. Exploram isso. Mas há outra razão: a farra. A esquerda é uma farra. Gregório Duvivier é uma farra. Idealizar a vida dos outros é divertido e rende longas e embriagadas conversas nos bares.
Por ser militante de extrema-esquerda, Gregório sabe que pode falar e fazer qualquer coisa. Crendo nisso, publicou a foto e declara abertamente que planta maconha.
Ao publicar a foto entre pés de maconha, Gregório atingiu os dois principais objetivos de um militante: defendeu umas das principais bandeiras da esquerda e se divertiu, riu da polícia, da legislação, das vítimas da guerra entre polícia e traficantes. Riu da sociedade.
“Sou rico e famoso, portanto, não preciso subir o morro para comprar maconha! hahaha”.
“Infringi a lei? Dane-se! Sou de esquerda. Mexeu comigo, mexeu com a Globo, com a classe artística, com a Folha, com os intelectuais da USP, com os maconheiros da Zona Sul do Rio… E são muito, viu! hahaha”
A esquerda é isso: uma grande farra bancada por todos nós.