A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo, mas sua população não consegue mais se alimentar. O socialismo destruiu a economia e produziu uma inflação de 720%, segundo o FMI. O país que exportava alimentos vive uma fome que obriga milhares de venezuelanos a procurarem alimentos no lixo ou comerem cães. A escassez de alimentos e a queda no poder de compra dos venezuelanos fizeram que mais de 80% da população tenha perdido entre 8 e 10 quilos no últimos tempos.
Pessoas roubam alimentos e muitas mulheres com crianças nas costas procuram comida no lixo. No campo, roubam das fazendas, de árvores frutíferas até abóboras no chão, o que agrava a miséria dos agricultores afetados pela escassez de sementes e fertilizantes. As empresas agrícolas que a ditadura socialista expropriou – de fazendas a fábricas de leite e fertilizantes – estão fechadas.
A desnutrição é endêmica e agravada por uma interrupção dos cuidados de saúde. Doenças que haviam sido erradicadas voltaram a aparecer. Não há fórmulas para bebês, leite ou medicamentos, e as crianças que chegam em estado crítico ao hospital recebem leite de arroz ou banana e queijo. Elas estão destinadas a morrer ou a sofrer sérios problemas neurológicos caso sobrevivam.
Pessoas correm atrás de caminhões de lixo para sobreviver com as sobras. Maduro ameaçou fechar lojas que colocam o lixo na rua para evitar que as pessoas lutem por ele. Vê-se diariamente milhares de pessoas com olhos tristes, caminhada lenta e cansativa procurando comida no lixo.
Nos jardins zoológicos, os animais também morrem de fome.
O socialismo dizimou o sistema de saúde deixando hospitais sem antibióticos, sem suprimentos e sem tecnologia para salvar vidas. Uma simples crise de asma pode ser fatal pois não há como tratá-la, levando pacientes nas salas de emergência à morte.
Pacientes com problemas psiquiátricos têm surtos por ausência de medicação e cometem suicídio ou matam seus familiares. As instituições de tratamento mental decidiram colocar nas ruas milhares de pacientes porque não podem mais tratá-los.
As cenas nos hospitais são assustadoras. A escassez de alimentos transformou os pacientes em esqueletos que relembram imagens de prisioneiros em campos de concentração. A maioria dos remédios que a população venezuelana precisava era produzida no país, mas depois da nacionalização promovida por Hugo Chávez, não há mais nada.
Todas as portas democráticas estão fechadas e o regime perpetua a fome para controlar a população. Enquanto a tirania de Maduro dá milhões de dólares para outros países e a “oposição” só pensa em eleições, meu povo morre.