Mano Brown está revoltado.
Mano descobriu que a periferia não quer “revolução”, quer iPhone, e deixou de ser fã do PT.
O pobre não quer saber de “luta de classes”, quer mesmo é ter uma conquista individual, obter mais conforto, “subir na vida”.
Não quer saber do discurso furado que chama bandido de “suspeito” e policial de assassino, quer apenas chegar em casa em segurança com a família sem correr o risco de levar um tiro no meio do caminho.
Mano Brown admite: quem defende Lula, como ele faz, é “apedrejado” e “linchado” na Internet, onde os petistas da imprensa não têm vez. Pobre não gosta de bandido.
Mano está com medo. Medo porque ele diz “saber o que é bom para o povo”, mas o povo está pouco se lixando para a opinião política de Mano Brown ou daqueles que se arrogam como “defensores do povo”.
Mano descobriu que cada um sabe o que é melhor para si próprio, sem precisar que Mano Brown ou um político qualquer diga.
Só falta Mano descobrir que a periferia não é “de direita”. O pobre não quer alguém cagando regra na sua vida, seja o estado, a esquerda, a “direita”, o padre ou o pastor. O pobre sabe mais sobre a própria vida do que quaisquer outras pessoas.
A periferia é liberal, Mano Brown.
https://www.youtube.com/watch?v=L4A8iOsKWmc