No último final de semana conheci um senhor (creio que em torno de 60 anos) que mora em São Paulo há dois meses para cuidar do pai após o falecimento da mãe.
Ex-taxista no Rio de Janeiro, ele foi rapidamente aceito pelo Uber e pôde trabalhar logo na primeira semana por aqui. Com a ajuda do Waze ele anda pela cidade relativamente bem e consegue sustentar ele e o pai.
Somente quando há livre mercado isto é possível. Sem Uber e Waze, invenções vindas da iniciativa privada e sem regulação estatal, este senhor provavelmente teria que continuar no Rio de Janeiro, longe do pai idoso, ou se mudar para cá sem nenhuma garantia de que conseguiria uma renda para se manter.
Só o livre mercado permite que eu, que numa havia visto este senhor na vida, possa ajudá-lo a se manter perto do pai por meio de uma troca voluntária que beneficiou ambos: ele me ajudou a chegar onde eu desejava e em troca eu o ajudei a ficar próximo do pai.
Liberais não “pensam só em dinheiro”. A moeda é só o meio de pagamento, a linguagem comum que falamos em cada troca voluntária.
Liberais pensam mesmo é em como as pessoas podem melhorar de vida e ficar mais próximas daqueles que amam. E isto não é propiciado pela canetada de um burocrata ou político, mas por meio da liberdade.